Começou hoje e vai até sexta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde promoverá uma campanha de conscientização contra a tuberculose, que terá palestras dirigidas aos pacientes que aguardam nas salas de espera dos PSF’s, o envolvimento das escolas e um ‘pit stop’, nas avenidas Mato Grosso e Paraná, das 16h30 às 18h, hoje, dia mundial de combate a tuberculose.
Amanhã, a equipe estará na escola José de Alencar, das 18h30 às 19h30. Na quarta-feira, na Angelo Nadim, Dom Bosco e Unilassale. Na quinta-feira, atenderão na Vinícius de Moraes e Olavo Bilac, e, na sexta, na Eça de Queirós.
No mundo inteiro, mais pessoas morrem com a doença que de qualquer outra infecção curável. A cada dia mais de 20 mil pessoas adoecem e 5 mil morrem com este mal. Vinte e dois países respondem por 80% dos casos. Como complicantes, existem a co-infecção com o vírus do HIV que aumenta o risco de adoecer e morrer, e o problema da resistência medicamentosa (TB-MDR), que é muito mais cara e mais difícil de tratar e vem se espalhando em mais de 20 países.
No Brasil a situação também é grave, com 50 milhões de infectados e uma média anual de aproximadamente 100 mil casos novos e 6 mil óbitos pela enfermidade. Cada paciente pulmonar bacilífero (BK+), se não tratado, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano. A tuberculose infecta pessoas em todos os países do mundo, tanto ricos como pobres. A pobreza, desnutrição, más condições sanitárias e alta densidade populacional são fatores que contribuem para que o agravo se dissemine e se transforme em doença. Apenas alcançando as metas de detecção de no mínimo 70% dos casos e cura de 85% destes casos, é que o controle da doença realmente se dará e suas taxas começarão a diminuir gradativamente em 5% ao ano.
A campanha oportuniza uma mobilização mundial buscando envolver todas as esferas de governo e setores da sociedade na luta contra esta enfermidade e tem como objetivos: educar o público em geral a reconhecer os sintomas e o tratamento para tuberculose; encorajar os sintomáticos a realizarem o exame diagnóstico para confirmação da doença (baciloscopia), principalmente em unidades com tratamento supervisionado; persuadir pessoas a completar totalmente o tratamento, de preferência o supervisionado; comprometer todos os gestores de saúde na expansão da estratégia do tratamento supervisionado (DOTS).