Mesmo com o baixo número de notificações de dengue, apenas 23 entre janeiro e fevereiro, a Secretaria de Saúde está alerta com o aumento no índice de infestação do mosquito transmissor. A média é de 2,5%. Segundo a secretária Terezinha de Cássia Viana Gimenez, a situação é mais crítica no setor Industrial, onde chega a 7%. “Isso quer dizer que 7% das residências que visitamos têm focos de dengue”, acrescentou.
Uma das alternativas, segundo ela, está sendo a aplicação da lei municipal que prevê punições aos moradores que não contribuirem para conter a proliferação do mosquito Aedes Egypt. “Os moradores onde são encontrados focos são notificados e alguns já foram multados por não se regularizem”, alertou.
A penalidade pode ser maior ainda caso o proprietário do imóvel não colabore com a limpeza. “Há um artigo no código penal que prevê punição para quem causar danos a saúde pública. Então, nesses casos, estamos solicitando ao Ministério Público que mande uma advertência ao morador, e caso não tome as providências, seja preso porque é um risco à população”, completou a secretária.
Outros municípios estão adotando medida semelhante para evitar um surto da doença, como em anos anteriores. Alta Floresta é um deles, em que um morador só não foi preso porque mudou de endereço e não foi mais localizado.
Em todo o Estado, já foram notificados 1.764 casos da doença. Barra do Garças, Matupá, Cuiabá, Nova Canaã do Norte, Alta Floresta, Tangará da Serra e Várzea Grande lideram.