PUBLICIDADE

Cinco morrem por leishmaniose em Rondonópolis

PUBLICIDADE

Cinco mortes por leishmaniose foram registradas em Rondonópolis em apenas 20 dias deste ano. Em três dos casos as vítimas residiam em áreas próximas à sede do município. O mais recente óbito registrado aconteceu no final de semana, o de Maria de Lurdes Silva. Este ano já foram registrados pela Secretaria Municipal de Saúde outros 13 casos de leishmaniose visceral, e outros 38 casos foram notificados como leishmaniose tegumentar.

Preocupados com a propagação do vetor da doença, a secretaria vem realizando barreiras contra o mosquito, com a borrifação de veneno (bloqueio químico) em áreas endêmicas. “Também nas casas das vítimas e numa área de 200 metros ao redor delas. O período de chuvas termina prejudicando um pouco”, explica a secretaria adjunta de saúde do município, Rosana Zucato.

Ela citou também que no ano passado foram realizados 1,680 mil exames em cachorros que atuam como hospedeiros do mosquito e transmitem a doença aos humanos. Os animais onde o vírus foi encontrado foram sacrificados.

Segundo Rosana, todos os 294 agentes de saúde comunitários, além de outros 90 a serviço do município receberam capacitação para evitar a propagação da doença. Pondera, entretanto, que o desmatamento e consequente destruição do habitat dos mosquitos reforçou a migração para áreas urbanas. Ela afirmou ainda que vem recebendo amparo da Secretaria de Estado de Saúde (SES) nas capacitações realizadas para processo de diagnóstico e tratamento.

Rosana diz que um dos focos das ações de prevenção é orientar a população e garantir o acesso a informações, como por exemplo que a doença, nas formas tegumentar ou visceral, é transmitida pelo mosquito flebótomo, que é o hospedeiro intermediário. Algumas pessoas acabam desenvolvendo a forma mais grave – a visceral e outras não. Tanto o animal (cachorro e roedores) pode infectar o mosquito e esse através da picada contaminar o homem, como pode o homem estar contaminado, ser picado pelo flebótomo e esse picar o cachorro. Nem todo mosquito flebótomo está infectado. Na Capital mato-grossense, não houve registro da doença na forma visceral, no ano de 2007. A Secretaria de Saúde do Município não disponibilizou os dados referentes a tegumental.

Sintomas – Febre por muito tempo, crescimento da barriga, anemia, palidez, emagrecimento, fraqueza, problemas respiratórios como tosse seca, diarréia e casos mais graves como sangramentos na boca e intestino.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE