Depois de um intenso trabalho de borrifação de veneno e acompanhamento de pacientes com suspeita de contaminação, o Escritório Regional de Saúde confirmou o controle da malária em Lucas do Rio Verde. No ano passado, foram 103 casos, confirmados. Grande parte nos últimos meses. A coordenadora do ERS, Marcia Soariano, detalhou que, mesmo com o controle, o município continua em alerta. “Foram feitos todos os passos, desde o levantamento confirmando o local de infecção dos pacientes, diagnóstico do local, até o bloqueio químico”, destacou, ao Só Notícias. A borrifação de veneno foi feita de casa em casa, para eliminar os mosquitos que transmitem a doença.
Em caso de contaminação, a Secretaria de Saúde também forneceu os medicamentos, de acordo com o tipo da doença. Após tomar o coquetel, o paciente deixa de ser um retransmissor da doença e, em 20 dias, fica curado. Mas a maior preocupação, ressalta Marcia, é que, caso não seja tratada, a malária pode matar.
Em outros municípios da região o trabalho foi intensificado, entre eles Sinop, onde alguns casos foram registrados na Gleba Mercedez.