Os atendimentos de urgência e emergência serão separados daqueles de menor intensidade. A proposta foi apresentada pelo secretário de Saúde, Maurício Estrada, como forma de otimizar os serviços da unidade. A saída, segundo o secretário, é “dividir” o PA em setores. “Conseguimos liberar aquela área onde antigamente funcionava o ambulatório. Destinaremos ela ao atendimento dos pacientes de menor complexidade”, explicou. Neste, trabalharão 3 médicos, 2 enfermeiros e 4 técnicos de enfermagem, que serão contratados, conforme Só Notícias informou.
No setor já existente, onde são atendidos os pacientes com maior grau de complexidade (urgência e emergência), os atendimentos permanecem. “O que queremos colocar dentro do Pronto Atendimento é uma classificação de risco”, apontou.
A situação de más condições do Pronto Atendimento foi tema, nesta semana, de um manifesto encaminhado ao Ministério Público Estadual e Federal, assinado por 14 médicos da unidade, que apontaram falta de enfermeiros e auxiliares para atender cerca de 500 pacientes/dia, superlotação, falta de estrutura da unidade, além de mortes. Sobre isto, Estrada apontou que dizer que não há óbitos no PA (sendo utilizado como uma unidade hospitalar) é uma “utopia”. “Precisamos, para que possamos avaliar, que nos mostrem quais casos são esses para abrirmos uma investigação”, apontou. Com a investigação, deve ser avaliado se os óbitos são por deficiência estrutural ou outros fatores.