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Fechados 6 locais em MT que fabricavam remédios e cosméticos

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Seis locais suspeitos de comercializar e fabricar clandestinamente medicamentos e cosméticos foram fechados hoje por ordem judicial, pela Delegacia Especializada de Crimes contra a Economia Popular (Decon), da Polícia Judiciária Civil, junto com a Vigilância Sanitária. Quatro pessoas foram presas e vão responder por crime de fabricação e comercialização de produtos sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A operação foi denominada "Saúde".

Várias caixas de cosméticos fabricados sem autorização, equipamentos, matérias-primas e galões com produtos químicos foram apreendidos pelos policiais e fiscais da Vigilância Sanitária. A mercadoria foi encaminhada ao barracão da Secretaria de Estado de Saúde, no Distrito Industrial, onde serão catalogados e distribuídos. Os produtos lotaram duas camionetes e um caminhão.

No bairro da Manga, em Várzea Grande, os policiais prenderam Francisco Santos da Costa Campos, que comercializava cosméticos sem registro da Anvisa. Pelas embalagens a polícia chegou ao fabricante em Cuiabá, no bairro Campos Elísios, na região do Grande Terceiro. A fabricação era comandada pelo casal Orozino Alves Cortez e Huda Moraes Araújo Cortez, que produzia medicamentos terapêuticos e cosméticos sem autorização da Anvisa, distribuídos em pontos de revenda na grande Cuiabá.

O suspeito Orozino respondeu em 2007 inquérito policial, na Delegacia do Consumidor, pelo mesmo crime e teve seu estabelecimento fechado. Em outro ponto, no bairro Costa Verde, em Várzea Grande, Marli Aparecida Laranja Moreira, foi autuada em flagrante com várias matérias-primas, equipamentos e componentes químicos, usados nas fórmulas dos produtos. Em 2007, o irmão da suspeita também foi autuado pela mesma prática.

O delegado Nabor Fortunato Dias, informou que a falsificação, adulteração e comercialização de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais é considerado crime hediondo, pelo Código Penal Brasileiro (artigo 273), com pena de 10 a 15 anos de reclusão. Conforme ele, as investigaçoes iniciaram há cinco meses.

Os pontos de fiscalização estão localizados nos bairros Costa Verde, Ponte Nova, Da Manga e Costa Verde, em Várzea Grande e um no bairro Campos Elísios, em Cuiabá. Cinco eram de comercialização e um de fabricação.

 

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