PUBLICIDADE

Mulher que residia em Rondonópolis morre com suspeita de gripe H1N1

PUBLICIDADE

Rondonópolis pode ter confirmado o primeiro caso de morte por gripe suína. A mulher de um caminhoneiro, que o acompanhava de Rondonópolis para Toledo (Paraná) morreu na madrugada de sábado, enquanto aguardavam para fazer entrega de carga na fila de descarga da Sadia, localizada à avenida Egydio Munaretto, em Toledo. A família mora no Jardim Iguaçu II, em Rondonópolis. Ela morreu ao lado do marido e de dois filhos (de dois e quatro anos), que também estavam junto na cabine do caminhão no Paraná. Devido à grande suspeita de gripe A, foi coletado pelo IML o material para comprovação da suspeita de gripe A, porém ainda não saiu o resultado da morte da mulher.

Ela passou por consulta no Pronto Atendimento do Hospital Municipal de Rondonópolis no dia 19 de agosto à noite, antes de viajar. Naquela ocasião ela apresentava febre forte. Segundo o coordenador de Saúde Coletiva do município, Alencar Libano de Paula a paciente que foi a óbito fez Raio X, hemograma e passou por consulta médica, porém nada grave foi diagnosticado e a mulher não entrou no grupo de risco como provável paciente infectada pela gripe A (H1N1). Ela não tomou Tamiflu.

Liberada no dia seguinte, dia 20 de agosto, a mulher seguiu viagem com o marido e as duas crianças. No município de Rondonópolis haviam descartado a possibilidade de gripe A. Na fila da Sadia, o marido contou a um jornal de Toledo (PR), que a mulher teve um forte acesso de tosse e subitamente faleceu, por volta das 5 horas de sábado.

“O marido, procedente de Rondonópolis (MT), informou que a mulher esteve internada com gripe na cidade de origem, mas havia recebido alta”, conforme relatou à imprensa de Toledo. O marido também estava tossindo e foi medicado com Tamiflu no Paraná. Para que o corpo da mulher fosse trazido de lá para Rondonópolis, o caminhoneiro assinou um termo de compromisso para que fosse liberado junto ao corpo.

As duas crianças estão internadas em uma cidade próxima a Toledo, para acompanhamento médico. Ontem a Secretaria Municipal de Saúde localizou o homem, para acompanhar o tratamento dele. A SMS de Rondonópolis aguarda o resultado do exame da mulher, do caminhoneiro e das crianças, que foi coletado em Toledo.

Devido à similaridade dos sintomas com os da gripe A, tudo indica que a mulher do motorista foi vítima da gripe suína, o que pode ser o terceiro caso confirmado na cidade.

O primeiro foi de uma americana que contraiu o vírus no país de origem e visitava amigos em Rondonópolis; o segundo de um menino de Rondonópolis que viajou para Londres e foi confirmado por exame; e, possivelmente o da mulher que foi a óbito em Toledo. Há ainda na cidade outros casos com diagnóstico médico fechado em gripe A (H1N1), em que os pacientes estão tomando Tamiflu e seguindo acompanhamento.

Diz-se que houve diagnóstico médico de gripe A quando o médico constatou os sintomas da gripe suína no paciente, no entanto, não foi confirmado por exame de sangue. Em Rondonópolis, o resultado dos exames que confirmam a doença está demorando mais de um mês para chegar ao município. É preciso fechar o diagnóstico médico porque o Tamiflu só pode ser tomado nas 48 primeiras horas, após os sintomas da doença. Depois desse tempo, não é eficiente.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Pesquisadores desenvolvem software para monitoramento da tuberculose em Mato Grosso

Projeto que está em desenvolvimento pelo Laboratório de Pesquisa...

Campanha de doação de sangue será sábado em Lucas do Rio Verde

A nova campanha de doação de sangue em Lucas...

Caminhão do Amor oferta exames gratuitos para mulheres em Sorriso

O caminhão do Hospital do Amor está em Sorriso...
PUBLICIDADE