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Barbudo diz em Sinop que projeto da anistia entra em fase de ‘pressão’ na Câmara dos Deputados

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Só Notícias/Wellinton Cunha (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo)

O deputado federal Nelson Barbudo (PL) disse, ontem à noite, em Sinop, que houve avanço para fortalecer o projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos ataques à sede do STF, Palácio do Planalto e Congresso com vandalismo e grandes danos ao patrimônio público, em 8 de janeiro de 2023. Vários acusados, cerca de 90 residem em Mato Grosso, foram presos. O Supremo Tribunal Federal já condenou alguns com penas superiores a 15 anos de prisão.

O regime de urgência do projeto que foi aprovado, ontem, leva direto ao plenário, sem precisar passar pelas comissões (para exarar pareceres) e pode ser aprovado em até 45 dias. Barbudo declarou, ao Só Notícias, que o projeto entra agora em fase de “pressão” ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos–PB). “Ele não tem como se esquivar. Nós estamos aguardando agora, essa semana é Páscoa, ele não tá lá, mas na semana que vem nosso batalhão de choque estará lá e nós vamos fazer obstrução até que ele coloque o projeto em votação. Ele tem que colocar”, afirmou.

Na visão do deputado, os 82 investigados que são de Mato Grosso não cometeram crimes graves. “Nós vamos dar o nosso voto para salvar os nossos irmãos desse crime que estão cometendo contra eles, inclusive nesta cidade”, disse.

De acordo com o regimento da câmara, uma proposta pode ter a urgência solicitada pela maioria absoluta da Casa (257 deputados). O requerimento protocolado, ontem, pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL–RJ) conseguiu 262 assinaturas. Dos deputados de Mato Grosso, Emanuel Pinheiro Neto (MDB), apoiador do presidente Lula (PT), não assinou.

Os ataques as sedes dos poderes foram motivados por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro que questionavam o resultado das eleições de 2022, que elegeu Lula.

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