O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) aponta que Mato Grosso tem, até hoje a notificação de 88 casos de Influenza A (H1N1). Dos quais, 14 foram confirmados, 45 descartados e 29 aguardam resultado. Dos confirmados 7 são em Cuiabá, 2 em Barra do Garças, 1 em Rondonópolis, 1 em São Pedro da Cipa, 1 em Sinop, 1 em Lucas do Rio Verde e 1 em Sorriso. Ainda não foi confirmado se o homem, de 31 anos, que faleceu em Sorriso, na terça-feira, estava com vírus H1N1, embora apresentasse sintomas semelhantes.
Cuiabá registrou 65 notificações sendo que 37 foram descartadas, 21 aguardam resultados e 07 foram confirmadas. Rondonópolis registrou 05 casos da nova gripe sendo 01 caso confirmado e 04 descartados. Os municípios de Cáceres e Alto Araguaia registraram um caso cada e aguardam resultado de análise. Todos os pacientes receberam cuidados de acordo com o que recomenda os Protocolos do Ministério da Saúde.
A Secretaria de Estado de Saúde reitera a informação que passará a adotar as mesmas diretrizes propostas pelo Ministério da Saúde após a declaração sustentada em 16 de julho de 2009 pelo órgão nacional, que passou a realizar o monitoramento apenas dos óbitos e casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na atual fase da pandemia, tanto a OMS quanto os outros países com transmissão sustentada, interromperam investigação e notificação de casos leves suspeitos por Influenza A (H1N1), pois não esta mais recomendada a identificação individual de cada caso suspeito pelo novo vírus, no entanto, segundo o Ministério da Saúde, é importante o monitoramento de informações sobe os grupos de riscos para desenvolvimento de doença grave, assim como o monitoramento da circulação do vírus no país visando entre outros motivos a eventual mutação.
Diante deste novo cenário foram realizadas mudanças nas condutas de identificação, investigação e manejo de casos de síndrome gripal, uma vez que qualquer pessoas que apresente sintoma de gripe, passa a ser considerada como caso suspeito de Influenza sazonal e de Influenza A (H1N1).
O Ministério da Saúde prioriza entre os casos de síndrome gripal a notificação, a investigação, o diagnóstico laboratorial e o tratamento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e àquelas pessoas que apresentam fatores de risco para complicação da doença, como menores de 02 anos e maiores de 60 anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos.