A falta de acesso a serviços médicos no Pará tem levado pacientes de cidades que fazem divisa com Mato Grosso a procurar os postos de saúde de Peixoto de Azevedo e Guarantã do Norte, cidades que fazem fronteira com o Pará.
O resultado é a superlotação dos hospitais de Guarantã e Peixoto, que não têm capacidade para atender à demanda do Estado vizinho. O tema será discutido na primeira quinzena de julho em uma audiência pública que acontece no município de Guarantã do Norte.
O evento será organizado pela Oscip Instituto Creatio, de Cuiabá. O objetivo é buscar soluções para o impasse, sensibilizando o poder público para melhorar os investimentos na saúde em ambos os estados. Com capacidade para atender apenas aos moradores locais, as cidades de Guarantã do Norte e Peixoto de Azevedo são o ponto de chegada de centenas de pessoas que vem das suas cidades de origem como Altamira, Castelo dos Sonhos, Novo Progresso e Cachoeira da Serra no Pará, para buscar atendimento médico.
Com sobrecarga em seus Postos de Saúde e sem estrutura física para receber tantos pacientes, as cidades mato-grossenses pedem ajuda para resolver estes problemas e melhorar a prestação de serviços.
Para que as soluções possam ser discutidas entre os representantes dos dois estados, o Instituto Creatio, que tem credibilidade na elaboração e gestão de projetos em vários municípios, foi convidado para ajudar na organização desta Audiência Pública que reunirá representantes do Mato Grosso e Pará para discutir a resolução deste problema.
Para este encontro aberto a toda população serão convidadas autoridades municipais, estaduais, deputados e senadores do Pará e Mato Grosso. O objetivo do Instituto Creatio é elaborar um plano de ação conjunto para definir metas e processos que agilizem a prestação destes serviços e unam os estados na busca de soluções.
Na audiência será apresentado um diagnóstico da situação atual da saúde na região. Também serão reunidas propostas e possíveis soluções para os estados de Pará e Mato Grosso.
A Consultora do Instituto Creatio, Elisabete Queiroz, disse que, na audiência, deve ser elaborado plano de ação consistente, que possa diagnosticar a real situação na área de saúde dos municípios envolvidos e viabilizar meios para que a população seja a principal beneficiada na resolução destes problemas.
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Audiência debaterá atendimentos em hospitais do Nortão para moradores do Pará
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