Mato Grosso encerrou 2009 registrando taxa de dois leitos para internação para cada mil habitantes, segundo apontou a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde. A média mato-grossense, assim como a brasileira (2,3 leitos), não atingiu número recomendado pelo governo federal, que varia entre 2,5 e 3 leitos para o mesmo grupo. Ao lado de Mato Grosso também registraram taxa de 2 leitos por mil pessoas os Estados da Bahia, Acre e o Distrito Federal. Somente a Região Sul (com 2,6 por mil habitantes) atingiu valores desse indicador dentro do parâmetro preconizado pelo Ministério da Saúde, apontou a pesquisa. No Rio Grande do Sul, por exemplo, são 2,8 leitos/mil habitantes. Esse foi o melhor resultado do Brasil, conforme apontou a pesquisa.
O único Estado do Centro-Oeste a ultrapassar a média recomendada foi Goiás, que dispõe de 2,6 leitos para mil pessoas. Em Mato Grosso do Sul são 2,4 mil leitos. O IBGE informou ainda que “as regiões mais desprovidas de leitos por habitante continuam sendo as regiões Norte (com 1,8 leitos por mil habitantes) e Nordeste (com 2,0 leitos). Nestas regiões, embora haja aumento dos leitos públicos e eles representem mais de 50% dos leitos disponíveis para internação, este aumento não foi suficiente para compensar a diminuição dos leitos privados e o aumento populacional”.
No quesito leitos para internação, o IBGE apontou que Mato Grosso conta com seis mil leitos para internação em estabelecimentos de saúde. A maioria (3.648) está na iniciativa privada e o restante à pública (2.352). Em relação às internações, em 2008 518.210 mil pacientes foram internados.