PUBLICIDADE

Verão em Mato Grosso será sob risco de epidemia de dengue

PUBLICIDADE

Embora o período de seca ainda predomine em boa parte do Brasil, o Ministério da Saúde alerta que a maioria dos Estados corre o risco de enfrentar uma alta ou muito alta epidemia de dengue no próximo verão. São dezenove unidades federadas onde os a incidência da doença pode aumentar em 2011, segundo projeção do Governo. Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins apresentam risco alto.

Já no Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe está presente o risco muito alto. De acordo com os números apresentados pelo ministro José Gomes Temporão, nas demais unidades federativas o risco enquadra-se na categoria moderado ou baixo. É o caso de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Rondônia, Roraima, Acre, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.

“Para os 26 estados e o Distrito Federal, o risco de epidemia aumenta em municípios de maior porte e regiões metropolitanas que não tenham enfrentado epidemia recentemente nem tenham alta circulação do sorotipo viral predominante no país. Ausência ou deficiência dos serviços de coleta de lixo e abastecimento de água, além do índice de infestação pelo mosquito transmissor, também são indicadores importantes de risco para dengue”, cita o ministério.

Conforme o governo, a estatística não considera uma eventual dispersão do vírus DEN-4 no país. O sorotipo foi identificado em Roraima no mês de agosto, após 28 anos sem circulação no Brasil. O ministério alertou todas as unidades da Federação para intensificar o monitoramento viral e, até o momento, não há evidência deste vírus fora do Estado de Roraima.

Para avaliar o risco de epidemia de dengue nos Estados e orientar ações imediatas, o Ministério da Saúde elaborou uma nova ferramenta. O “Risco Dengue” utiliza cinco critérios básicos: três do setor Saúde – incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e tipos de vírus da dengue em circulação; um ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo; e um demográfico – densidade populacional. A nova metodologia reforça o caráter intersetorial do controle da dengue e permite aos gestores locais de Saúde intensificar as diversas ações de prevenção nas áreas de maior risco, informa o ministério, em comunicado.

O Risco Dengue parte de dados já disponíveis nos municípios e estados e define ações a serem realizadas por todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Casos em MT
O último balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde mostra que somente em uma semana 237 novas notificações foram registradas. Entre janeiro e 2 de setembro os casos passaram de 40.893 para 41.130.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Pesquisadores desenvolvem software para monitoramento da tuberculose em Mato Grosso

Projeto que está em desenvolvimento pelo Laboratório de Pesquisa...

Campanha de doação de sangue será sábado em Lucas do Rio Verde

A nova campanha de doação de sangue em Lucas...

Caminhão do Amor oferta exames gratuitos para mulheres em Sorriso

O caminhão do Hospital do Amor está em Sorriso...
PUBLICIDADE