O índice de raios ultravioleta, mais conhecido pela sigla UV, atingiu às 14h30 desta terça-feira (23) o nível considerado máximo em cinco capitais do país: Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) ,Macapá (AP), Manaus (AM) e Rio Branco (AC). Em outras 14 capitais e em Brasília (DF) ele foi classificado como muito alto.
O índice UV é uma medida de intensidade de radiação que pode provocar danos à pele humana. Ele varia conforme a cobertura de nuvens sobre a atmosfera. Isso explica porque em determinado momento ele atinge nível extremo, e, em outros, apesar do calor e das altas temperaturas, ele atingir níveis baixos.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) classifica o índice UV da seguinte maneira: de 1 a 2 a pessoa pode permanecer no sol o quanto quiser. De 3 a 5 é considerado moderado e de 6 a 7, alto. Com isso, recomenda-se que as pessoas evitem ficar à exposição ao sol nos horários próximos ao meio-dia e procurar locais com sombra. Além disso, é recomendável usar camisa e boné, além de protetor solar. De 8 a 10 é considerado muito alto e, de 11 a 14, extremo. Nesses dois últimos casos a dica é ficar na sombra e, obrigatoriamente, usar protetor solar.
O meteorologista Jonathan Cologna, da Somar Metereologia, explica que as variações de radiação UV são comuns durante o verão.
Ela atinge nível pleno das 10h às 15h, no momento em que as temperaturas atingem o seu índice mais alto.
– No verão é normal ficar elevado, todos os dias. Uma maior ou menor exposição ao sol vai depender se a cidade está ou não com nebulosidade.
Historicamente o pico do índice UV é registrado ao meio-dia. Ele pode ocorrer inclusive em outras épocas do ano, segundo Cologna.
Outra variável está relacionada a região.
– Quanto mais para o Norte, maior radiação. Quanto mais para o Sul formos analisar, menor será o índice a ser registrado.