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Ex-prefeito de Sorriso diz que decisão do TCE sobre horas extras conclui que houve “erros processuais administrativos”

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Só Notícias/Ana Dhein com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O ex-prefeito Ari Lafin esclareceu, esta manhã, que a decisão do Tribunal de Contas do Estado apontou “erros processuais administrativos” nos pagamentos de horas extras para alguns servidores, durante sua gestão. “A auditoria do tribunal de contas em 2022, através de uma denúncia anônima, veio até o município e fez alguns levantamentos sobre a questão de horas extras que estavam sendo pagas aos nossos servidores concursados de até 30 horas.” “Essas horas eram pagas para que pudéssemos atender a população com os colegas de trabalho, então das 7h às 13 horas é o horário normal de trabalho. Nossa gestão, por meio da área administrativa, fez o contrato de 2 horas a mais, através de hora extra, para podermos atender nossa população em diversos setores. Todas essas horas extras foram devidamente pagas. Não tem dolo, nem desvio, porém o tribunal de contas entendeu que isso infringia as leis trabalhistas e fez esse apontamento como erro de gestão”, explicou o ex-prefeito.

Ainda segundo Lafin, devido aos erros processuais administrativos, o Tribunal de Contas do Estado decidiu que ele e alguns dos secretários seriam multados. “Automaticamente foram julgados os erros processuais da destinação de concursados que não estavam ocupando seus cargos ali, que deveriam ocupar por seu concurso, na área de motoristas. Este apontamento veio, nós em 2023 e 2024 acatamos e corrigidos, porém no colegiado dos técnicos e também por parte dos auditores, foi então aplicadas estas multas.”

O prefeito ainda esclareceu que, “da minha parte, não há problema nenhum, erros devem ser reconhecidos, estamos aqui para isso, mas temos que justificar que não houve fraude, temos que ser justos e peço sempre que busquem a veracidade. Por isso é bom cuidar com as redes sociais, quem divulga certos fatos, porque a gente tem que divulgar o que está nos autos e eles dizem que houve um erro administrativo, não houve dolo, nem desvio de dinheiro público, e quero até parabenizar o tribunal de contas que vem exercendo um excelente trabalho.”

Além de Ari Lafin, Milton Geller, Lúcia Korbes Drescher, Silvio Andre Stolfo, Leonir Paulo Capitânio, Estevam Hungaro Calvo Filho, Pedrinho Gilmar Silva, Emílio Brandão Júnior, Devanil Aparecido Barbosa, Acácio Ambrosini e Luiz Fábio Marchioro também foram julgados e tiveram multas aplicadas, totalizando R$ 39,6 mil.

Cabe recurso.

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