A prefeitura de Colíder (156 km de Sinop), por meio da secretaria de Saúde, divulgou que, de 29 de dezembro até o dia 22 deste mês, foram notificados 679 casos de dengue, sendo que 124 estão positivos no momento, destes três na forma mais grave da doença. A situação vem causando uma superlotação no hospital regional Masamistsu Takano, que atende a população do município e mais 70 mil habitantes das cidades vizinhas.
As cirurgias eletivas no hospital foram suspensas para que haja leitos disponíveis para atender a demanda crescente de pessoas com dengue e chikungunya. “Há uma classificação de riscos, mas temos atendido todos os casos. Estamos fazendo uma parceria com o município, solicitando mais cadeiras para soroterapia e suporte medicamentoso”, explicou Grazielle Guimarães, diretora do hospital.
Em reunião emergencial realizada, ontem, com o prefeito Rodrigo Benassi (PRD), ficou definido que a prefeitura, para conter o aumento de casos, publicará decreto, nos próximos dias, determinando a aplicação de multas para moradores cuja a residência possua focos dos mosquitos bem como para os proprietários de terrenos baldios que não forem limpos, sob fiscalização da equipe de Vigilância Sanitária.
A secretaria de Saúde ainda estima que, para cada caso notificado, outros sete não tenham sido, e calcula que de quatro a cinco mil moradores já foram contaminados pelo Aedes aegypti nos últimos dois meses. “Estamos em situação endêmica, com muitos casos, com as unidades de saúde do município e do estado quase entrando em colapso”, afirmou Mara Lemos, secretaria de Saúde, que classificou o estado atual como “epidemia de dengue”.
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