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Cuiabá: profissionais da saúde fazem manifesto em frente ao Pronto Socorro

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Os profissionais da rede pública realizam, amanhã à tarde, um manifesto público em “defesa da saúde de Mato Grosso”. O ato acontecerá em frente ao Pronto Socorro de Cuiabá e pretende chamar a atenção para a situação caótica denunciada por médicos que trabalham no local. Em vídeos gravados, estes profissionais mostram a precariedade de alguns pontos da unidade de saúde como o esgoto voltando pela pia dentro da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para crianças.

O Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed) protocolou denúncia no Ministério Público Estadual, na semana passada, para que verifique as condições de trabalho no local e as reformas realizadas pela prefeitura. A unidade médica passou por uma ampla reforma recentemente, mas nos vídeos, é possível infiltrações, parte do foro desabado, além de pacientes sendo atendidos no chão.

Já a prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria municipal de Saúde (SMS), emitiu nota para explicar a situação no Pronto Socorro. De acordo com o documento, foram realizadas reformas nas áreas de Observação e Acolhimento da Unidade e “está contemplando estas intervenções com a entrega à população da Área Verde e Azul, todas essas componentes das áreas de atendimento de Urgência e Emergência na próxima semana”, destaca.

“Os projetos de reformas dessas unidades estão concluídos, e encontram-se em fase de licitação e execução; a Secretaria municipal de Saúde procedeu na contratação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal junto à rede privada de saúde; a SMS determinou a transferência dos pacientes dessas Unidades para Hospitais recém-contratados no prazo de 72 horas; a SMS determinou a interdição das referidas Unidades imediatamente após sua desocupação; a SMS oficiou ao Ministério Publico acerca dessas medidas, além de outras necessárias a garantia de continuidade dos cuidados aos pacientes que necessitam deste tipo de suporte assistencial; a estimativa de duração da reforma das Unidades interditadas é de 120 dias, a partir da aprovação do projeto executivo”, explicou a prefeitura, por meio de nota.

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