Pelo menos 24 casos foram registrados pelo departamento de Vigilância Ambiental altaflorestense no primeiro bimestre – alta considerável em relação ao mesmo período, quando foram apenas 5 registros. Os números fazem parte de um balanço elaborado pelo departamento.
Apesar da alta, de acordo com o coordenador Claudiomiro Vieira, os casos não foram contraídos no município. “São casos importados, muitas vezes de trabalhadores que trabalham no garimpo no Pará e em outros lugares e que voltaram com a doença”, explicou, ao Só Notícias.
Os trabalhos de combate a doença são de forma educacional e continuada. Segundo Vieira, palestras são as principais vias para repassar a orientação sobre prevenção e cuidados. O departamento busca ainda incentivar aos moradores que estão com sintomas como febre e dor no corpo a procurarem orientações médicas.
Além de malária, o levantamento analisou ainda outras doenças, que tiveram redução no número de casos. Na leishmaniose tegumentar, por exemplo, foram identificados 5 casos no bimestre enquanto, no ano passado, somavam 14. Já a triatomíneo (Bicho Barbeiro), houve apenas um registro neste ano. Não foram registrados casos de doença de chagas, hantavirose, febre amarela e leishmaniose visceral.
Segundo Claudiomiro, está sendo desenvolvido o programa de educação em saúde, que no primeiro bimestre, teve como foco a zona rural. 26 comunidades foram atendidas em palestras feitas nos três núcleos escolares existentes na área. Agora, os trabalhos devem ser desenvolvidos na zona urbana.