O secretário de Estado de Saúde Vander Fernandes, defendeu que as parceiras com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) assim como com a rede de Filantropia do Estado para o gerenciamento das unidades de saúde, este ano, foi o primeiro passo do processo de mudança no modelo de gestão do setor, voltado a organização do sistema (integrados), adequados às políticas de saúde do Ministério da Saúde, que pudesse permitir dar respostas com efetividade. “o nosso maior gargalo era dar assistência médico-hospitalar a população de forma eficiente e resolutiva, na mesma proporção das necessidades, pois o quadro era filas de usuários a espera por cirurgias nas mais variadas especialidades, desde a média complexidade à alta complexidade, do qual o problema foi motivo de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI)”, lembrou.
Ao avaliar um ano da implantação do novo modelo, ele disse assegurar a eficiência, com base nas respostas dos usuários que se utilizam do sistema, com nível de satisfação alto, destacando que em muitas especialidades as filas zeraram, e em outras mais complexas reduziram mais de 90%. Atualmente estão sendo implantados nos hospitais regionais sob gestão do Estado em parceria com as OSS em Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Colíder, Sorriso, Alta Floresta, Sinop.
Já na Assistência Farmacêutica, o parceiro tem a função de armazenar e dispensar os medicamentos chamados excepcionais ou alto custo, com a finidade de empregar tecnologia agregada à gestão, que permite o controle correto dos estoques e esperdício zero,uma realidade já sentida. Ainda em andamento o chamamento para o gerenciamento do SAMU 192.
“Avançamos na organização dos serviços, onde a Saúde do Estado, a partir desta ação conquistou financiamentos por parte do Ministério da Saúde, que décadas não se conseguia, cito a organização do Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, onde o ministério da Saúde liberou R$ 104 milhões para investimento e custeio, beneficiando os seguintes hospitais: Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá com R$29 milhões, Hospital Geral Universitário com R$20 milhões, Hospital Santa Helena com R$ 527 mil, Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá com R$8 milhões, Hospital do Câncer de MT com R$ 4 milhões, Hospital Amecor com R$1 milhão, Femina com R$ 211 mil, Hospital Militar com R$1 milhão e Hospital de Transplantes com R$19 milhões. Em Várzea Grande os hospitais beneficiados foram : Hospital Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande com R$12 milhões e o Hospital Metropolitano com R$ 7 milhões”.
A Secretaria de Estado de Saúde em parceria com o Ministério da Saúde conseguiu que se fizesse justiça no aumento do Teto Financeiro para Cuiabá. O teto Financeiro da Saúde de Cuiabá para média e alta complexidade era de R$ 11 milhões/mês.Em maio deste ano passou para R$ 17 milhões/mês.
A Saúde do Estado aderiu outra importante ação que faz parte do Plano do Governo Federal em atenção a mulher e a criança, com objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil no país , a Rede Cegonha.
O Secretário destaca ainda outra prioridade no fortalecimento da Atenção Primária e a permanente qualificação dos profissionais envolvidos no atendimento à população, foi a implantação do Programa Telessaúde, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ,e Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), bem como com outras Instituições que tem como base o apoio as ações da Atenção Básica e o fortalecimento do Programa Saúde da Família (PSF).
“A parceria do Ministério da Educação agregada as transformações dos hospitais regionais, foi possível implantar o curso de medicina no município de Cáceres com a Unemat. Estamos trabalhando para que Mato Grosso tenha três novos cursos de medicina. Em Sinop e Rondonópolis a parceria é com a UFMT e Várzea Grande com a Univag. Ainda com o objetivo de fixar médicos especialistas em Mato Grosso, já conseguimos criar programas de residência medica em Cáceres e Hospital Metropolitano, nas especialidades de cirurgia geral, ortopedia, pediatria, ginecologia-obstetrícia, saúde da família e terapia intensiva. Em mais de 1 ano, teremos residência médica e multiprofissional em todos os nossos hospitais regionais. A criação do núcleo de residência em saúde dentro da Escola de Saúde Pública tem permitido esta expansão rápida e segura, em parceria com as principais instituições de ensino superior em saúde de nosso Estado”,salientou o secretário.
Vander conclui dizendo que “a Saúde Pública de Mato Grosso passou por um processo de implementação de importantes mudanças nas diversas áreas , com objetivo de proporcionar aos mato-grossenses serviços de saúde acessíveis e de qualidade, e o mais importante, todos os serviços são 100% SUS. Os parceiros agregam tecnologia e expertise administrativa para que a gestão do SUS de Mato Grosso seja uma administração pública cada vez mais eficiente e efetiva para os cidadãos”, disse ele.