No momento em que o Governo alardeava mexer com taxas dos produtos e passou a levar pancada, a CONAB e o IMEA apontam números expressivos sobre a colheita de soja no país, e com especial destaque a Mato Grosso. Devemos ter novos recordes de produção e isso impacta no problema.
Naturalmente os preços dos produtos devem sofrer uma queda. Podem sofrer… tudo depende do mercado. O que não deveria acontecer é a instituição governamental ficar refém do acaso, e isso em solução.
Os estoques reguladores, reservas de alimentos, comprados pelo Governo dos produtores a preços mínimos, tem duas finalidades: a primeira é a segurança alimentar, em caso de guerra necessitamos de reservas. A segunda razão para ativar esse sistema é a regulação de preços internos ao consumidor.
Mas dá trabalho, né? E isso é o que a turma menos quer. “Deixa estar e depois a gente vê como fica”. Não pode mais ser assim, já somos grandes. O Brasil é um país que deu certo, sim. Olhe para os outros países latinos que ainda estão nos anos 50, 60… no interior de nações como a Bolívia, a Colombia, a Argentina, onde o progresso ainda não chegou. Ao passo que no Brasil claro ainda há problemas, mas note que é o interior que garante os bons números da economia e não mais os municípios da costa ou as capitais.
Mais uma vez, nós aqui no mato… salvamos a situação e isso não é motivo para sentar e deixar rolar. Fizemos a nossa parte, agora precisamos apertar quem decide pelo povo.
Ainda tem muito brasileiro que come pouco, come mal, precisa de amparo e dignidade. Em paralelo, a Ordem e o Progresso precisam ser retomados, porque sem eles as pessoas não saem da pobreza e a eterna espera dos milagres ou acasos se perpetua.