Para reduzir o tempo de espera nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o número de cirurgias de catarata, Mato Grosso contará com investimento no valor de R$ 3,1 milhões, 103% a mais que em 2011, quando foi liberado R$ 1,5 milhão. A estratégia faz parte da Política Nacional de acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos. O recurso liberado pelo Ministério da Saúde busca ampliar o acesso aos procedimentos de cirurgia de catarata.
Estima-se que em 2012, sejam realizadas 6.588 cirurgias em Mato Grosso. Até junho já foram feitas 3.294 intervenções através do SUS. Para reforçar o acesso ao procedimento, do total de recursos, R$ 159,7 mil são destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.
Os pacientes que são atendidos pelo SUS são submetidos a triagem, avaliação de exames e em seguida ao procedimento cirúrgico. Se houver algum problema durante e/ou o pós-cirúrgico, o paciente será encaminhado a um serviço de referência do estado.
Além desse investimento, Mato Grosso também receberá mais R$ 6,4 milhões para a realização de cirurgias eletivas, sendo R$ 3,2 milhões especificamente para o tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas, atendimento nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas. Outros R$ 3,2 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a necessidade do estado.
O Ministério da Saúde liberou R$ 650 milhões aos estados e municípios brasileiros para a realização das cirurgias eletivas. O investimento representa um crescimento de 86% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões em todo o país. Do total de recursos, R$ 230 milhões são destinados para a realização de cirurgias de catarata. Estima-se que em 2012, sejam realizadas 432 mil cirurgias. Até junho, 216 mil já foram feitas no âmbito SUS. Os recursos fazem parte de uma nova estratégia do Ministério para garantir o acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS.
Os estados brasileiros e o Distrito Federal receberão os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região. Além disso, do total, R$ 50 milhões são destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.