O presidente do MT Saúde, Gelson Smorcinski, se reuniu, ontem, com representantes do Fórum Sindical de Mato Grosso para apresentar a situação atual do plano e propostas de mudanças futuras, a fim de favorecer o servidor público e a manutenção do plano de saúde. "Hoje o Estado faz um aporte de aproximadamente 40% do valor total dos gastos do MT Saúde e precisamos mudar isso para que o plano se torne autossustentável", explicou.
Uma das sugestões apresentadas foi a correção do formato atual da tabela dos valores das mensalidades. "Precisamos fazer uma adequação na tabela, acrescentando grupos a fim de favorecer o próprio servidor que utiliza o plano. Nosso objetivo é ter um escalonamento maior na vertical e na horizontal. Em alguns casos poderá haver redução no valor da mensalidade", explicou. Outras sugestões são de criar uma política de incentivo ao titular do plano que não possui dependentes e também de alterar a tabela praticada hoje para o usuários agregados do plano.
Segundo Smorcinski, outro gargalo existente é a questão da coparticipação paga pelos servidores. "Atualmente muitos servidores não possuem margens para que seja feito o desconto da coparticipação, e acaba acumulando. Nossa proposta é de que, para o valor que não entrou na margem, seja emitido um boleto para pagar a diferença". Para ele, é necessário que sejam tomadas medidas objetivas para subsidiar a existência do plano e realizar alterações profundas com o objetivo de melhorar o MT Saúde.
Para o secretário de Finanças do Sintep/MT (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco, a reunião foi produtiva e agora as sugestões serão discutidas pelos representantes dos sindicatos para que sejam feitas as alterações que julgarem necessárias e apresentar a contraproposta ao MT Saúde.