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Filhote de gato-palheiro é resgatado por trabalhador rural em Mato Grosso; vídeos

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Um filhote de gato-palheiro, que foi resgatado por um trabalhador rural em uma lavoura localizada em Gaúcha do Norte (a 571 km de Cuiabá) na semana passada, está em avaliação médica em Várzea Grande. O felino recebeu o nome de Buriti, tem aproximadamente 30 dias de vida e pesa cerca de 148 gramas.

Um funcionário da zona rural percebeu um gavião voar próximo ao trator em que trabalhava. A ave tentava pegar algo no chão. Ao verificar, o homem se deparou com a pequena fêmea e a levou até a unidade da Polícia Militar de Gaúcha do Norte para encaminhamento ao órgão competente.

O animal foi entregue à secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que contou com apoio da Prefeitura de Gaúcha do Norte para o transporte até a clínica veterinária em Várzea Grande, onde passará por avaliação e exames para verificar seu estado de saúde.

O destino final do filhote vai ser determinado Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entidade que pesquisa e faz o manejo para conservação de espécies de mamíferos carnívoros.

Buriti deverá ser destinado juntamente com outro filhote de gato-palheiro, também fêmea, resgatada no final de 2024 por uma moradora de Rio Branco (a 361 km de Cuiabá), enquanto caminhava próximo à MT-339 e entregue à Polícia Militar de Proteção Ambiental. O animal silvestre, chamado de Pitomba, está sob os cuidados de uma guardiã até a destinação final.

Segundo o instituto Onçafari, o felino é um gato de pequeno porte, medindo entre 50 e 70 cm, com a cauda medindo entre 22 e 32 cm. Pode pesar entre 3 e 5 kg em média. Possui uma pelagem que pode variar do cinza ao vermelho-alaranjado, com listras irregulares ao longo da lateral do corpo e das patas.

São animais de hábitos crepusculares e noturnos, preferindo caçar após o entardecer e durante a noite. São considerados animais solitários. Costumam caçar no chão. Pouco se sabe sobre comportamentos em vida livre desta espécie. Sua dieta consiste, principalmente, de mamíferos pequenos, como roedores, mas também pode, em algumas ocasiões, predar mamíferos um pouco maiores, como cutias e pacas, além de aves, répteis e anfíbios.

Classificados como “quase ameaçados” pela IUCN, porém como “vulneráveis” de acordo com a lista nacional do ICMBio. A maior ameaça à espécie está, intimamente, ligada ao desmatamento, à perda e fragmentação de habitats, muitas vezes associadas à agricultura (Pantanal e Cerrado) e silvicultura (Pampas). Porém, também sofrem com a caça e com o conflito com animais domésticos, como cachorros.

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