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Construção de UPAs são aprovadas em municípios do Nortão

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Vinte e três novas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) são pleiteadas junto ao governo federal para Mato Grosso. Nove já estão aprovadas e, em alguns, casos podem ser vistas em construção nos municípios. A expectativa de gestores públicos e profissionais da saúde é que o fluxo de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) seja melhor distribuído e evite a superlotação nos Prontos-Socorros de referência, como de Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o Ministério da Saúde, estão aprovadas duas UPAs para Cuiabá, e unidades para Água Boa, Campo Verde, Colniza, Guarantã do Norte, Poconé, Várzea Grande e Lucas do Rio Verde. Com exceção da capital, que a estrutura será de porte 3, as demais serão de porte 1 em que a capacidade de atendimento é de 150 pessoas por dia.

A rede de urgência e emergência no Estado é deficitária, tornando comum encontrar pacientes do interior buscando atendimento nas duas principais cidades. Acidentados do trânsito, em ambiente de trabalho e agravos cardíacos somam a grande demanda nos Prontos-Socorros e o SUS, nestes casos, recebe de forma universal mesmo usuários de
planos privados de saúde através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Em Várzea Grande, a secretária de saúde Jaqueline Guimarães espera que o fluxo de pacientes diminua 50% no PS e Hospital Municipal quando as duas unidades previstas para a cidade estiverem em funcionamento. "Essa é uma das nossas expectativas, que desafogue o PS e poderemos voltar o trabalho mais para trauma e obstetrícia".

A mudança futura de perfil não resolverá por completo as demandas reprimidas existentes no PS, pois os pacientes encaminhados à UPA continuarão precisando de leitos de retaguarda, cirurgias e atendimentos especializados. Contratualizações com hospitais da rede privada terão que continuar, diz a secretária. Avalia que o aumento da rede precisará de mais médicos e este será um dos desafios para estruturar e manter a rede.

No momento, uma UPA é construída no bairro Ipase e está com cerca de 70% concluída. Em algumas partes foi iniciada a instalação elétrica e acabamento. Encarregado da obra, Maurício Silva disse que houve contratempo com a mudança de localização do prédio, mas, após isso, a obra pode ser desenvolvida.

O prédio deverá estar pronto até dezembro e a previsão da prefeitura é que esteja em funcionamento no início de
2014. Após a construção ainda será necessário realizar licitação para compra de equipamentos. A verba deverá ser
pleiteada junto à União. Depois de pronta, a UPA do Ipase poderá ser elevada ao porte 2. Outra unidade é projetada para a região do Cristo Rei e a licitação deve ser aberta ainda este ano.

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