Diretores do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) se reuniram, em Brasília, com dirigentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para discutir as alterações trazida pela Instrução Normativa 28, publicada no final do ano, tratando do Parecer de Extração Não Prejudicial (NDF, na sigla em inglês), documento técnico indispensável para ser emitido certificado Cites. Esse parecer avalia fatores como distribuição, estoque populacional, impacto do comércio e práticas de exploração de espécies como ipê, cumaru e cedro rosa, garantindo que a exportação não comprometa a sobrevivência dessas espécies.
“Estamos discutindo vários artigos para que o setor possa se adaptar às novas normas necessárias para a exportação. Tivemos essa importante reunião de alinhamento com o Ibama para tratar da instrução relacionadas ao NDF e às espécies que entraram na Cites, como o Ipê, o Cumaru e o Cedro Rosa”, explicou o presidente do Cipem, Ednei Blasius.
O Cipem registra que, apesar dos desafios que as mudanças trouxeram, como atrasos significativos nos embarques de produtos exportados, o setor mantém seu compromisso com a preservação ambiental e que a sustentabilidade é uma de suas principais bandeiras, demonstrando que a atividade de base florestal cumpre a legislação e respeita o meio ambiente.
A reunião marca mais um passo importante para garantir que a exploração de madeira nativa seja realizada de forma sustentável, unindo o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental. Ano passado, as empresas de base florestal de Mato Grosso exportaram 201, 9 mil toneladas de produtos para 69 países, movimentando US$ 85,3 milhões, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, informa a assessoria do Cipem.
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