Levantamento da secretaria municipal de Saúde aponta que houve aumento nos casos de malária ano passado, se comparado com 2011. De acordo com a assessoria, no ano passado, foram confirmados 163 casos, ante 34. O responsável pelo setor de combates a Endemias, Cesário Alves Rocha, explicou, ao Só Notícias, que a diferença está relacionada ao fluxo de gente em Sinop. “No ano passado, por exemplo, o fluxo de pessoas do Pará, Rondônia e Amazonas, no município foi maior. A maioria já chega contaminada e quando picada pelo mosquito transmissor da doença, o mosquito se contamina e acaba fazendo outras vítimas”.
De janeiro até o mês passado, foram diagnosticados 25 casos de malária. Entre as ações de combate e prevenção, o responsável disse que o setor “realiza limpeza periódica nas proximidades do Parque Florestal. Os moradores da região próximo ao parque são os que correm mais riscos de serem picados diariamente, mas nem sempre o mosquito está contaminado”, explicou.
Um outro relatório da Secretaria de Estado de Saúde indica que outras doenças também registram aumento. A dengue, em 2011, passou de 2.324 casos para 6.856; A hanseníase saltou de 148 para 156; Já a tuberculose teve incidência menor, de 20 passou para 13; A leishmaniose também registrou aumento de 50 para 58 casos.
O município tem um centro de referência secundário de tratamento de hanseníase e tuberculose, no Jardim Botânico. Para os pacientes com suspeita de malária há um exame rápido no laboratório específico para a doença, no Jardim Imperial.
Em Mato Grosso, o relatório estadual indica que houve redução nos casos de malária, de 1.578 para 1.062; hanseníase (-139); dengue (+ 36.202); tuberculose (+172); leishmaniose (+523).