A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL/MT) analisou, há poucos dias, os dados de uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, que revela que 51% dos entrevistados admitem que às vezes fazem compras por impulso na internet e 9% sempre. Segundo os consumidores, as ações que mais estimulam as compras por impulso na internet são as notificações de ofertas de aplicativos de lojas (48%), seguido de e-mail com ofertas e promoções (42%), Instagram (37%) e WhatsApp recebido diretamente das lojas (35%).
Para a federação, as notificações de lojas e produtos em promoções podem ser grandes aliados dos consumidores na hora de fazer uma pesquisa de preço ou até mesmo se organizar para fazer uma compra quando estiver com desconto. “Por outro lado, resistir aos anúncios que surgem a todo instante em cada clique na internet é uma tarefa que exige controle emocional. Este cenário fica ainda mais desafiador em datas comemorativas”, diz o presidente da entidade, David Pintor.
Segundo a pesquisa, os produtos mais comprados por impulso pela internet são moda e vestuário (42%), itens para a casa (28%), cosméticos, perfumes, produtos de beleza (27%), comidas e bebidas por delivery (26%) e eletrônicos / informática (19%).
Entre as razões declaradas no levantamento para as compras impulsivas, 46% disseram que acabam comprando após ver o produto em promoção, com preço mais baixo, 33% porque ficam navegando na loja e acabam gostando de produtos, 21% recebem ofertas de novos produtos / lançamentos e 16% ficam navegando no Instagram, Tik Tok e/ou Facebook, veem algo que gostam e acabam comprando.
A pesquisa aponta ainda que, quando estão fazendo uma compra na internet e recebem ofertas para compra de produtos adicionais, 10% admitem que normalmente acabam comprando e 52% às vezes compram. De acordo com os internautas, os canais mais utilizados para compras de produtos e serviços são os sites de lojas (82%), aplicativos de lojas (82%), supermercados (70%), shopping center (53%) e lojas de rua (53%).
A pesquisa mostra que os canais online são os mais considerados para busca de informação de produtos e serviços para compras (93%), com destaque para sites e aplicativos de lojas varejistas (31%), buscadores (29%) e os sites e aplicativos de comparação de preços e produtos (20%). Por sua vez, 32% utilizam os canais físicos, principalmente amigos e família (15%) e lojas de rua ou shopping (10%).
Mais da metade dos entrevistados (52%) pesquisa informações de produtos e serviços antes de ir as compras, para 36% não há uma rotina, depende do produto e situação e 12% quando estão na loja.
Os consumidores (96%) também costumam fazer pesquisa de preço antes de definir uma compra pela internet, sendo que 47% utilizam os buscadores de informação, 44% sites e aplicativos de lojas varejistas, 39% sites e aplicativos de comparação de preço e funcionalidades dos produtos e 35% site/aplicativo do fabricante.
Quando o preço da loja física é diferente das lojas online, 68% dos entrevistados propõem ao vendedor da loja física cobrir oferta, mas 33% não conseguem cobrir. Por outro lado, 35% cobrem a oferta, seja comprando pelo site e mandando entregar em casa sem custo de frete (16%), cobrindo a oferta com o mesmo desconto (13%) ou cobrindo a oferta com desconto ainda maior (7%), informa a assessoria da entidade.