Relatório da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Sinop aponta que cinco pessoas que pegaram malária no ano passado, voltaram a apresentar a doença este ano. Uma das possibilidade para este fato, pode ter sido o abandono do tratamento de saúde. A princípio, nos dados enviados ao Só Notícias, pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Sinop, não havia sido especificado que os casos eram reicidentes. A informação foi corrigida esta manhã.
Em todo ano passado foram registrados 190 casos de malária no município. 1.598 notificações foram feitas, sendo 1.408 descartadas. Em outubro, a Vigilância Epidemiológica havia informado que providências já vinham sendo tomadas para a prevenção da doença, como borrifações intradomiciliares, durante o dia, nas quadras próximas ao Parque Florestal, onde maioria dos casos havia sido registrada.
A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente. Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor da malária são os igarapés, por suas características: água limpa, sombreada e parada.
Em humanos, se não for tratada, a doença pode evoluir rapidamente para a forma grave e levar a óbito. Entre os sintomas, os mais comuns são dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo, entretanto, chegar a vários meses, em condições especiais.
(Atualizada às 10h)