O terceiro ciclo de trabalho da equipe de vigilância ambiental aponta o índice de larvas do mosquito da dengue chega a 3%, o que deixa o município em estado de alerta, segundo estipula o Ministério da Saúde. “Até o momento tivemos 174 casos de janeiro até julho e confirmados 80. Não tivemos nenhuma morte, mas queremos contar com um mutirão, que cada cidadão faça a sua parte. O serviço de (secretaria) Obras, que sempre dá a notícia de onde está passando pra fazer a coleta de lixo seco. Então, que cada comunidade veja onde irá passar e coloque o lixo pra fora nesse dia”, disse a coordenadora de vigilância em saúde, Silvia Falleiros.
Os bairros em que a situação mais preocupa são União, Caravágio, Industrial Nova Prata e o Jardim Amazônia. “Em seguida, nós chamamos a atenção da comunidade do Parque Universitário, Residencial Pinheiros, São José e Nova Aliança, que ainda não estão no vermelho, mas estão no amarelo”, explicou a coordenador.
E isso acontece porque, no período de seca, muita gente descuida e deixa a água acumular. “Com muito vento, é muito saquinho, é muito copinho (jogado nas ruas e terrenos) e com a seca muita gente guarda água em tonéis e são nesses lugares que estamos encontrando bastante larva”, explicou Silvia.
A orientação da vigilância ambiental é a de sempre, manter prato de plantas, piscinas, caixa d’água fechados e evitar o acumulo de água em potes e sacolas.
Um levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde mostra que mais de 8 mil casos de dengue já foram registrados no estado.