Nada mudou no Hospital Regional após o governo decretar intervenção há dez dias. “Continuamos do mesmo jeito, atendendo somente urgência e emergência e já faltam remédios e equipamentos essenciais”, informou um dos médicos. Os salários atrasados, cobrados pelos profissionais, ainda não foram pagos, nem pelo Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas) nem pelo Governo do Estado. Até agora, segundo uma fonte, nada aconteceu conforme foi divulgado, que com a intervenção, o Estado assumiria todos os compromissos administrativos e os hospitais voltam a funcionar normalmente com o restabelecimento de todos os serviços médicos-hospitalares.
A Comissão Permanente de Contratos constatou inadimplência por mais de 120 dias do Ipas com fornecedores, prestadores subcontratados pela Organização Social de Saúde no caso específico o oorpo clínico dos hospitais de Colíder e Alta Floresta, bem como o não pagamento de água, luz, materiais hospitalares, que resultaram no risco de paralisação das atividades dos hospitais e a precarização do atendimento à população.