Uma servidora da CAB Cuiabá, que trabalha no posto de atendimento da empresa do Ganha Tempo, foi hospitalizada sob suspeita de ter contraído gripe H1N1 (Influenza A). Ela estava gestante entre 7 e 8 meses e um parto de emergência foi realizado. O filho dela sobreviveu e passa bem. Contudo, ela segue internada no Hospital Santa Rosa. Uma pessoa próxima a ela relatou ao Gazeta Digital que o estado de saúde da paciente era “gravíssimo” e que na segunda-feira (7) ela estava no setor de isolamento com visitas de familiares restritas a 30 minutos.
De acordo com essa amiga da funcionária da CAB, familiares suspeitam que ela tenha contraído o vírus ou tido contato com alguma pessoa infectada no ambiente de trabalho, nas dependências do Ganha Tempo. Ela disse ainda que outros funcionários da empresa que mantiveram contato com a paciente também teriam sido notificadas a fazer o acompanhamento pela Secretaria Municipal de Saúde. O marido dela e uma filha do casal também.
“Familiares dela e algumas atendentes do Ganha Tempo estão fazendo exames para averiguar se contraíram ou não o vírus”, disse a informante. Segundo ela, a mulher começou a passar mal há mais de uma semana e no sábado (5) seu quadro de saúde se agravou. De acordo com a amiga, ela ficou com falta de ar e precisou receber oxigênio no hospital.
Procurada, a CAB Cuiabá disse, em nota, que a colaboradora foi hospitalizada na semana retrasada com problemas de saúde. “Porém, ainda não há nenhuma confirmação sobre e origem e causa desse problema de saúde. Mais informações somente com a autorização da família”, disse no comunicado. Por sua vez, assessoria de imprensa do hospital foi procurada, mas não se posicionou.
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, através da assessoria de imprensa, que a funcionária da concessionária de água e serviços de esgoto da Capital, de fato passou por exames que ainda não ficaram prontos. A assessoria ressaltou que ainda não tem confirmação de tratar-se de N1H1, pois o diagnóstico só será conhecido após a conclusão dos exames. Adiantou, no entanto, que pessoas que ficaram próximas a ela não apresentaram sintomas parecidos.
Já a Secretaria Estadual de Saúde (SES) disse não ter conhecimento do caso, pois ainda não recebeu as informações da Secretaria Municipal de Saúde. No último boletim contabilizado até o dia 2 de abril, constavam 15 casos sob investigação no Estado. Destes, segundo a assessoria, 9 evoluíram para cura por meio de tratamento e outros 6 continuam sendo investigados.