A ampliação e reforma do Hospital Municipal de Peixoto de Azevedo, prevista para este mês, ainda não iniciou. A confirmação foi feita, ao Só Notícias, pela secretária de Saúde, Elizabeth de Arruda Pinto. A prefeitura aguarda resposta do governo do Estado, tendo em vista que todo o processo será comandado pela Secretaria Estadual de Saúde, já que a estadualização da unidade está em andamento, o que requer melhorias estruturais.
O secretário Jorge Lafetá afirmou, durante visita a Sinop, no último dia 31, que os trabalhos seriam divididos em duas etapas. “A primeira nos centro cirúrgicos, reforma de enfermarias e salas de estabilização para o atendimento. Na segunda, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e aí a instalação de serviços de média complexidade”, detalhou. Até o momento, não foi divulgado o motivo do atraso ou se ainda será possível iniciá-los neste mês.
Quanto à estadualização do hospital, Lafetá não apontou quando o processo deve ser finalizado. “Já assinamos a intenção de estadualização, todo o projeto foi montado e levado à Brasília. A questão de custeio, de investimentos para reformas e, principalmente, a operacionalidade do hospital já está toda no papel, inclusive com a criação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que vai estar ao lado. Porém, lá serão etapas. Peixoto não tem nem profissionais”, explicou.
Os novos serviços que serão oferecidos no local não foram divulgados. Os valores que devem ser investidos, bem como o prazo de início da construção da UPA também não foram confirmados.
A expectativa com a estadualização é que, sendo de responsabilidade do Estado, a unidade possa receber mais recursos para a manutenção das atividades e melhorias como os trabalhos de reforma e ampliação. Atualmente, o hospital tem 74 leitos e atende pacientes de cinco municípios da região e até mesmo do sul do Pará, o que dificulta o andamento das atividades apenas com recursos do município.