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Escolas em MT deverão manter espaços limpos para evitar Aedes aegypti

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As escolas deverão criar mecanismos internos para combater criadouros do Aedes aegypti. A determinação é do governo, conforme o Plano Emergencial de Enfrentamento do mosquito, que conta com a articulação das Secretarias de Saúde, de Segurança, Casa Civil, Defesa Civil e Educação. O foco é o controle do vetor.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai orientar as 753 escolas para que criem um sistema de limpeza para evitar criadouros, especialmente no período de férias, considerado o mais crítico para a área da educação, já que as escolas estão fechadas. A Seduc pede ainda que assim que for iniciado o próximo ano letivo, o assunto deve ser amplamente debatido nas disciplinas para conscientizar todo o corpo escolar sobre o problema.

Segundo o superintendente de Formação dos Profissionais da Educação da Seduc, Otair Rodrigues Rondon Filho, os gestores devem se conscientizar para evitar que o mosquito se prolifere e para isso a ação deverá ser contínua.

De acordo com o tenente coronel Marcio Paulo Castro, da Defesa Civil, “trata-se de uma ação impositiva. Não dá para ficar pensando que vai acontecer alguma coisa”. Diante da gravidade da situação, a Seduc irá avisar os diretores que ainda estão nas escolas e pedir também que repasse aos novos que assumirão a partir do dia 04 de janeiro.

“Ainda não se sabe com exatidão o que esse mosquito pode causar. O ciclo dele é de 7 dias, mas antes de nascer ele pode ficar até 12 meses incubado. Então, é questão de cada um fazer o seu dever de casa”, explicou o Cel. Castro, ao informar a associação que o zika tem com os casos de microcefalia no país.

A superintendente de Educação Básica da Seduc, Márcia Cristina Faria de Carvalho, enfatiza que o segmento da educação precisa entrar nessa percepção do problema. “Todos, no seu espaço, precisam contribuir na mobilização”, frisou.

Em Mato Grosso, a Defesa Civil está responsável pelo monitoramento das ações. Montou inclusive a Sala Estadual de Controle das Informações referente aos casos de zika e chikungunya e avanços alcançados nesse sentido, que serão repassados ao Ministério da Saúde, que por sua vez já decretou situação de emergência nacional.

Os membros da comissão que representam as secretarias envolvidas participaram de uma web conferência na semana passada, na Secretaria de Segurança do Estado, para subsidiar as ações.

Segundo a Secretaria de Saúde, os casos notificados suspeitos de microcefalia em Mato Grosso chegam a 72, específicos da região Sul do estado. E já são seis os registros de gestantes que apresentaram feto com alterações no perímetro cefálico. Desses seis casos, quatro são de Rondonópolis, um de Cuiabá e um de Peixoto de Azevedo, no Norte do estado.

Todos os casos ainda estão sendo investigados, seja em relação à confirmação para microcefalia ou quanto à causa da doença.

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