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Secretaria confirma 2ª caso de febre chikungunya transmitido dentro do próprio Estado

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Mato Grosso registrou o segundo caso confirmado de febre chikungunya autóctone, ou seja, proveniente do próprio Estado. O caso é em Cuiabá. Ao todo, 544 amostras de sangue já foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso (Lacen) para diagnóstico diferencial. Deste total, 115 exames foram liberados com cinco casos confirmados, sendo três importados e dois autóctones. Outros 459 ainda estão em investigação.

O primeiro caso autóctone registrado no Estado foi confirmado em novembro, em Mirassol Doeste. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), os três casos importados confirmados são de pessoas que viajaram para a Guiana Inglesa, Bolívia e Mato Grosso do Sul.

A infecção causada pelo vírus da febre chikungunya provoca sintomas semelhantes aos da dengue e do zika vírus, como dores articulares, porém, mais dolorosas e presentes em 90% dos casos. Dentre os sintomas apresentados também estão febra alta, com início imediato e quase sempre presente; manchas vermelhas na pele, com manifestação nas primeiras 48 horas; além de coceira e vermelhidão nos olhos.

O tratamento sintomático é o indicado. Recomenda-se que o paciente ao apresentar sinais e sintomas da doença, procure imediatamente os serviços de saúde e evite o uso medicamentos sem prescrição médica.

Assim como a dengue e o vírus zika, a febre chikungunya também é transmitida pelo o mosquito Aedes aegypti e as medidas de prevenção e controle que devem ser tomadas são semelhantes. Para eliminar os possíveis criadouros do mosquito é preciso manter residências e quintais sempre limpos, mantendo a caixa d’água fechada de forma adequada; não acumular vasilhames, lixos e embalagens no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

A febre chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus chikungunya (CHIKV) e a transmissão ocorre pela picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo vírus. Gestantes infectadas podem transmitir a doença aos fetos, principalmente, durante o período de intraparto, o que muitas vezes provoca infecção neonatal grave.

Após a fase inicial, a doença pode evoluir em duas etapas subsequentes: fase subaguda e crônica. Embora a chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, tem caráter epidêmico com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida.

O nome chikungunya deriva de uma palavra em makonde, língua falada por um grupo que vive no sudeste da Tanzânia e norte de Moçambique. Significa "aqueles que se dobram", descrevendo a aparência encurvada de pessoas que sofrem com a artralgia característica.

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