O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou hoje a Operação Nexus, que apura possível ligação de agentes públicos com a organização criminosa atuante em Mato Grosso. São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo quatro em residências e um na Associação dos Servidores da Penitenciária Central.
A operação busca arrecadar documentos que comprovem vínculos de transações financeiras e enriquecimento ilícito. Segundo o Gaeco, apesar da Associação não possuir capital social, movimentou, entre o período de 18 de agosto de 2019 a 3 de julho de 2023, mais de R$ 13 milhões.
O Gaeco cita ainda que um dos líderes da organização criminosa, preso em outro processo, em seu interrogatório, “teria vinculado a cantina/mercadinho à organização criminosa”. “O réu disse que o estabelecimento possibilitava a circulação de mercadorias e capitais de maneira autônoma pelos líderes faccionados. Sugeriu também a ocorrência de movimentação milionária de dinheiro em espécie no local, sem qualquer fiscalização, por servidores públicos investigados e reclusos da unidade prisional e que toda a verba transacionada era relacionada à Aspec”.
As informações são da assessoria do Ministério Público de Mato Grosso.
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