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Sinop tem diagnosticados 142 novos casos HIV; índice alto, avalia coordenador

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Só Notícias/Wellinton Cunha

A secretaria de Saúde informou, ao Só Notícias, que foram registrados 142 novos casos de HIV em Sinop, no período de janeiro a novembro. Desse total, 106 são homens e 36 mulheres, sendo que 18 estavam gestantes no momento do diagnóstico. Em relação ao mesmo período de 2023, houve uma pequena diminuição nos casos totais, quando foram somados 149 (117 em homens e 37 em mulheres), mas registro de um caso a mais em gestantes.

Nesse mês, tem a campanha Dezembro Vermelho, que fortalece a conscientização sobre HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. “A gente ainda continua com o índice alto e, na verdade, ainda com pessoas fazendo diagnóstico um pouco mais tardio”, afirma Walther Esteves, coordenador do Serviço de Assistência Especializada – SAE.

Para diminuir o risco de diagnóstico tardio, Esteves alerta que todas as pessoas com vida sexual ativa devem fazer os testes regularmente, independente do número de parceiros, orientação sexual, estado civil e idade. “A gente precisa trabalhar o preconceito para que as pessoas façam a testagem o mais cedo possível, porque quando mais cedo você fizer o diagnóstico, menos danos a pessoa terá à saúde dela e também interrompe a cadeia de transmissão mais cedo”.

Apesar de o número de casos ainda ser preocupante, o município pode celebrar o fim da chamada transmissão vertical: “as mulheres que vivem com HIV em Sinop nos últimos 11 anos tiveram filhos que nasceram sem HIV”, explica o coordenador e credita a conquista à capacitação de profissionais de saúde. O feito fez com que a cidade ganhasse o Selo Ouro de Boas Práticas, concedido pelo Ministério da Saúde.

Testes rápidos que detectam HIV, sífilis e hepatites B e C podem ser realizados em todas as unidades básicas de saúde – UBSs e no SAE. Preservativos masculinos e femininos também estão disponíveis gratuitamente nas UBSs, além do tratamento de Profilaxia Pré-exposição – PEP e Pós-Exposicão – PreP, medicações que devem ser tomadas, respectivamente, antes e depois do risco de possível infecção e ajudam a diminuir o contágio.

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