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Projeto “Florestas de Algodão” da UFMT é destaque em revista americana

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

o projeto “Florestas de Algodão”, desenvolvido pelo Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foi destaque na revista Forbes devido ao seu impacto positivo entre agricultores familiares da baixada Cuiabana.Em parceria com duas empresas, a iniciativa capacita agricultores familiares a cultivarem algodão de maneira sustentável, por meio de sistemas agroflorestais que combinam o algodão com outras culturas para subsistência e comercialização. Ademais, os sistemas agroflorestais são importantes aliados na regulação dos estoques de carbono e consequentemente na mitigação da crise climática.

“Essa é uma solução para os problemas causados pelo cultivo do algodão com métodos convencionais”, explica o professor Henderson Nobre, coordenador do projeto e do CVT AGROECO. “E é especialmente importante por essa ser uma das commodities que mais utilizam agrotóxicos”, destacou, através da assessoria.

Para o professor Henderson, o projeto também reforça o papel da universidade em construir ciência e tecnologia para os grandes desafios da sociedade, seja nas dimensões técnicas-produtivas, ambientais e socioeconômicas. “A construção da cadeia produtiva do algodão agroecológico agroflorestal atende a uma grande demanda da indústria têxtil. Nessa parceria, a Renner garante a compra de toda a produção e, assim, conseguimos promover a inclusão produtiva de comunidades em situação de vulnerabilidade social, como comumente é o caso de assentamentos da reforma agrária”, disse o prof. Henderson Nobre.

O Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia dos cursos de agronomia e zootecnia é sediado na Fazenda Experimental de Santo Antônio do Leverger e tem como principais objetivos construir conhecimento adaptado à realidade da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana.

O projeto “Florestas de Algodão” está em seu segundo ano e possui como principais resultados o desenvolvimento de uma estratégia de manejo, do plantio à colheita, da cultura do algodão em sistema agroflorestal sem a utilização de agrotóxicos e insumos sintéticos. 

Trabalhando com a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, o projeto conta também com a participação da prof.ᵃ Daniela Campos, e estudantes de graduação e pós, a exemplo do Doutorando do PPGAT Rafael Laranja, que trabalha no projeto sua tese sob orientação da profa. Elisangela Camili.

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