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MT ‘ganha’ quase 400 leitos do SUS em 5 anos mas tem perdas em pediatria e obstetrícia

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Mato Grosso ganhou mais 397 leitos do Sistema Único de Saúde, nos últimos 5 anos, de acordo com levantamento do Conselho Federal de Medicina. Os números mostram que, em 2010 no Estado, estavam sendo disponibilizados 4.783 leitos, oferta que subiu para 5.180 em 2015 ( 8,3%). Foram considerados leitos cirúrgicos, clínicos, obstétricos, pediátricos, outras especialidades e hospital/dia.

Os dados foram extraídos do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil, do Ministério da Saúde. Só Notícias apurou que nos leitos cirúrgicos, o número em Mato Grosso saltou de 1.187 em 2010 para 1.412 ano passado. A quantidade de clínicos passou de 1.619 para 1.826, outras especialidades de 255 para 273 e na categoria hospital/dia de 9 para 33. Por outro lado, houve redução na obstetrícia , que caiu de 757 para 743, e também na pediatria, de 956 para 893.

No estudo, é apontado que o Brasil perdeu 23.565 leitos na rede pública de saúde entre 2010 e 2015, segundo levantamento. A redução é de 7% – passou de 335.482 para 311.917, situação vista como alarmante pelo Conselho Federal.

O presidente do CFM, Carlos Vital, destacou que o levantamento mostra, em números, a falta de leitos vivida diariamente por médicos e pacientes nos hospitais brasileiros, o que acaba provocando atrasos no diagnóstico e no início do tratamento, aumentando a taxa de mortalidade. “A insuficiência de leitos para internação ou realização de cirurgias é um dos fatores para o aumento do tempo de permanência nas emergências. São doentes que acabam ‘internados’ nas emergências à espera do devido encaminhamento para um leito adequado, correndo riscos de contrair infecções”.

Em nota divulgada pelo G1, o Ministério da Saúde destacou que “a redução no número de leitos se deve também ao investimento que o Ministério da Saúde tem feito em novos  e diferentes arranjos do modelo de atenção, como o  fortalecimento da Atenção Básica e a ampliação de cirurgias ambulatoriais e de outros tratamentos realizados em âmbito ambulatorial. Podemos ressaltar, ainda, a introdução de novas técnicas e tecnologias cirúrgicas, de diagnósticos e de tratamento que possibilitou a diminuição da média de permanência no leito, permitindo uma maior rotatividade na ocupação dos leitos."

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