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Paralisação em Cuiabá sobrecarrega unidades de saúde e pronto-socorro de Várzea Grande

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A paralisação dos profissionais da saúde pública em Cuiabá está levando à superlotação das unidades que prestam atendimento clínico e ambulatorial, em Várzea Grande, especialmente o Pronto-Socorro Municipal que tem sido bastante demandado nas últimas semanas. Inclusive, nas áreas de urgência e emergência, elevando sua capacidade diária em mais de 30%.

Segundo o superintendente do Pronto-Socorro, Aluísio Fernandes, reforça que a unidade é referência em urgências e emergências e também atende as demais necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Sendo uma unidade de ‘portas abertas’,  atendemos a todo cidadão que aqui procura serviço de saúde. Nesse período de greve na Capital, a nossa capacidade aumenta em mais de 30%. Em uma situação normal, quando o atendimento em Cuiabá está em pleno funcionamento, nós atendemos cerca de 40% de pacientes que não residem em Várzea Grande, provenientes dos municípios da Baixada Cuiabá e até mesmo de outras regiões do Estado”, disse por meio de assessoria.

Aluísio explica ainda que nenhum cidadão sai sem atendimento e que numa situação atípica como essa, é natural a superlotação nessa unidade. “Mesmo numa situação de superlotação, os pacientes são atendidos, medicados, e dependendo do caso e da necessidade, a Central de Regulação é acionada na busca de vagas em outras unidades hospitalares, conforme a indicação médica, como é o caso de um senhor que foi submetido a uma cirurgia em outra unidade hospitalar, em Cuiabá, para tratar de um câncer de próstata, passou mal e veio buscar atendimento aqui no Pronto-Socorro. Ele está sendo medicado com antibióticos e a Central de Regulação está em busca de um leito em unidade especializada para esta patologia. Este é um exemplo de tantos outros casos em que o cidadão busca a nossa unidade que é portas abertas”, afiança Fernandes.

O superintendente lembra ainda que o Pronto-Socorro está sendo reformado em sua totalidade, mas executado por etapas, e este fator também impacta na rotina de trabalho. “Nossa realidade reflete o sucateamento do SUS nas últimas gestões. A prefeitura investiu em cerca de dez meses cerca de R$ 3 milhões na aquisição de equipamentos de ponta, como autoclaves, arco cirúrgico e ventiladores mecânicos, entre outros equipamentos que agilizam e dão precisão ao atendimento e ao procedimento. Até o ano passado, por exemplo, havia 11 ventiladores mecânicos para 21 leitos de UTI´s, e agora já somam 36 ventiladores, ou seja, há reservas e mobilidade para o atendimento. Além das obras estruturantes que estão sendo edificadas dentro da unidade”.

Como acrescenta o superintendente, o Pronto-Socorro será reformado em 100%. O bloco A já foi reformado e entregue e ainda neste mês o bloco B e a Rede Cegonha serão entregues. “Após essa etapa as obras seguem para fachada, sala vermelha, pronto-atendimento e por fim, as UTI´s”.

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