O governo está dando início a uma série coordenada de ações para combater o mosquito Aedes aegypti. Na última sexta-feira, o governador Pedro Taques assinou decreto instituindo uma força-tarefa. A Secretaria de Estado de Saúde e a Casa Civil apresentam, na quarta-feira (20), o Plano Emergencial de Enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika vírus.
O evento vai reunir prefeitos, secretários, agentes de saúde e entidades da sociedade civil para unificar as ações. O governo do Estado e as prefeituras vão assinar um termo de cooperação visando auxiliar o trabalho dos agentes.
Os municípios vão receber R$ 20 milhões do Fundo Estadual de Saúde para combate ao vetor. A verba poderá ser utilizada para compra de equipamentos e insumos e para ações de capacitação.
Em 2015, Mato Grosso enfrentou um aumento de 150,6% nos casos de dengue, com 99% dos municípios infestados pelo mosquito. Também foram notificados casos de chikungunya e do zika vírus. O quadro preocupa ainda mais com o início das chuvas, que favorece o surgimento de criadouros.
O secretário da Casa Civil, Paulo Taques, destaca que é preciso somar todos os esforços possíveis neste momento. “Não podemos deixar que um mosquito nos vença. Precisamos nos conscientizar de que não estamos enfrentando apenas a dengue, que já é uma doença grave, mas também outras enfermidades que podem levar à morte ou deixar sequelas”, afirmou.
A força-tarefa vai atuar por meio do Comitê Interinstitucional de Coordenação e Controle. Fazem parte as secretarias da Casa Civil, Saúde, Cidades (representada pela Defesa Civil), Segurança Pública, Trabalho e Assistência Social, Meio Ambiente e Educação, Esporte e Lazer, além do Gabinete de Comunicação.
O comitê vai definir a execução coordenada das ações de mobilização e combate, mobilizar o Judiciário e o Ministério Público e apoiar os municípios na distribuição de recursos com pessoal, insumos e logística.
Uma ação já em andamento é a Sala de Comando e Controle, coordenada Defesa Civil em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A sala funciona como um canal direto entre municípios, governos estaduais e órgãos federais para discutir pontos críticos, estatísticas e andamento das vistorias.