A Justiça decidiu que deverá ir a júri popular um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Jader Bruno Politano, de 34 anos. A vítima foi encontrada morta no dia 27 de fevereiro deste ano, com as mãos e pés amarrados e sinais de tiros na cabeça, às margens do córrego do rio das Garças. No local, o veículo da vítima também foi localizado carbonizado.
Só Notícias apurou que, conforme a decisão judicial, o réu deverá ser julgado por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, além de organização criminosa e dano patrimonial. Também ficou decidido que ele deverá aguardar na cadeia o julgamento.
“No que tange ao periculum libertatis, destaco a garantia da ordem pública, a qual se encontra abalada em razão da periculosidade real do agente, constatada a partir do risco de reiteração delitiva verificado mediante os registros criminais anteriores do pronunciado, haja vista que este fato não é caso isolado em sua vida, bem como a partir do modus operandi supostamente utilizado para o cometimento do crime, pois foi praticado, em tese, em contexto de organização criminosa, por motivação torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, revelando, assim, maior ousadia criminosa, que, à evidência, põe em risco a própria garantia da ordem pública”, consta na decisão.
Em abril, a Polícia Civil de São Paulo prendeu em São José do Rio Preto um homem suspeito de envolvimento no assassinato, em cumprimento de mandado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, ele foi localizado escondido na casa de um familiar.
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