O governo de Mato Grosso informou que a secretaria de Estado de Educação já determinou o afastamento imediato do professor efetivo, preso hoje, em investigação do GAECO de São Paulo que apura envolvidos em uma rede criminosa de produção, no armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil.
O governador em exercício Otaviano Pivetta determinou que todas as medidas necessárias sejam tomadas contra o servidor. “Esse é um crime absurdo e o governo não vai compactuar nunca com isso, por isso, determinei a adoção imediata das medidas necessárias para o afastamento desse servidor. Uma pessoa que pratica esse tipo de crime, que causa mal a nossas crianças e adolescentes, tem que ser punida com todos os rigores da lei”, afirmou, através da assessoria.
Para Otaviano Pivetta, as leis nacionais precisam ser ainda mais rigorosas contra quem pratica pedofilia. “As penas têm que ser mais duras. Pedofilia deve ser crime hediondo. Espero que nossos legisladores tenham essa consciência e aprovem punições mais severas”, defendeu ele, lembrando a proposta que tramita no Congresso Nacional para que a pedofilia seja considerada crime hediondo, aumentando as penas para os criminosos.
Conforme Só Notícias já informou, além do diretor, também foi preso um jovem de 19 anos em Tangará da Serra. As investigações foram realizadas pelo Gaeco de São José do Rio Preto e pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Deinter 5. Trata-se de uma força tarefa criada entre as instituições e que contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, com foco no combate à exploração sexual infantil na internet.
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