O Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF), informou, há pouco, que faz com a Polícia Federal a operação ‘Bilanz’, que tem como foco esclarecer possíveis irregularidades envolvendo a Unimed Cuiabá, durante a gestão do quadriênio 2019-2023. “A investigação identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ocultaram um déficit de cerca de R$ 400 milhões no balanço patrimonial da entidade em 2022”, informa a assessoria do MPF.
Ex-presidente da cooperativa Rubens de Oliveira Júnior, foi preso pela Polícia Federal, em Minas Gerais. A justiça autorizou outras prisões. O delegado da Polícia Federal Daniel Oswaldo Silva e Rocha confirmou, há pouco, através da assessoria que os seis mandados de prisões foram cumpridos em Mato Grosso e Minas. Foram cumpridos também 11 mandados de buscas, apreensões, sequestros de bens móveis e imóveis dos investigados. Com um dos alvos, policiais apreenderam dólares ( valor ainda não confirmado).
Estão sendo apurados os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como parte das medidas investigativas, o MPF requereu o cumprimento de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, além do sequestro de bens dos investigados. A Justiça Federal autorizou as medidas solicitadas e, ainda, decretou a prisão temporária de seis investigados, todos ex-administradores e prepostos da entidade. As diligências estão sendo cautelosamente executadas pela Polícia Federal em Mato Grosso e Minas Gerais.
A cooperativa da Unimed Cuiabá ainda não se posicionou sobre as investigações autorizadas pela justiça federal.
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