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Alta Floresta: professores municipais debatem desafios futuros e resultados

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Centenas de professores participaram do encontro municipal de educação para tratar dos desafios para o setor este ano. “O papel Educador dos Profissionais da Educação” e também a “Base Nacional Curricular Comum” foram as primeiras palestras ministradas pela técnica administrativa e secretária de Políticas Educacionais do Sintep Mato Grosso, Guelda Cristina de Oliveira Andrade, e o professor Tiney Mesquita, abordou a “integração educativa – motivando talentos e assegurando resultados”.

Segundo a secretária Lenita Kroker, o intuito dos encontros com os profissionais da educação é discutir sobre o documento da Base Nacional Comum Curricular, que durante o ano terá como propósito reestruturar a diretriz curricular do município conforme previsto no Programa Municipal de Educação.

O prefeito Asiel Bezerra afirmou “estou em meu último ano de mandato como gestor, gostaria de agradecer a todos os professores e funcionários pelo excelente trabalho que vem sendo realizado em nosso município porque são vocês que colocam a mão na massa e que fazem a diferença. Porém, infelizmente não são recompensados como deveriam e merecem muito mais”.

Guelda explicou sobre os temas que serão desenvolvidos, como a “Base Nacional Comum”, o que é, quais são os objetivos e as intenções dos organismos internacionais, ou seja, os atores que estão por trás da construção desta base. Segundo a palestrante, a base possui parceiros públicos e privados, porém esta união não agrada, porque não discute os interesses da classe trabalhadora, utilizam discurso de qualidade na educação, contudo, com foco diferenciado daquilo que é importante para os educadores.  

De acordo com a professora, “para a gente resolver o problema da qualidade da educação, precisamos de condições de trabalho, valorização profissional e formação para todos os profissionais, não só o docente, mas sim desde o profissional que cuida da merenda escolar até o fazer específico do professor numa sala de aula, como também a estrutura física de nossas escolas para que os alunos venham e sintam vontade de ficar, para que o espaço se torne um local prazeroso. Nós precisamos de educação em tempo integral, inclusive uma didática para despertar todas as potencialidades das crianças e um olhar atento com o intuito de perceber quais as limitações dos alunos a fim de solucioná-las, em nosso entendimento isto é que dá qualidade ao ensino”, declarou.

Guelda Andrade falou sobre a formação dos funcionários que realizam outras atividades dentro da escola, segunda ela, este profissional também precisa de formação, porque ele contribui com a educação, pois esta se inicia desde o portão de entrada da escola até no espaço interno. Na opinião da professora, todos devem olhar para a instituição como um todo, pois é um espaço educativo, porém esse profissional só vai conseguir ter um bom desempenho e contribuir com o processo educativo a partir do momento em que tiver uma formação adequada. Ela ainda salientou que “a educação não se resume somente na sala de aula, lá é um processo de ensino exclusivo do professor, mas a escola precisa destas pessoas que exerçam outras funções, pois muitas vezes não são valorizadas pela sociedade”.

 

 

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