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Preso pedófilo que aliciava crianças de MT se passando por colega de escola através de aplicativo

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Polícia Civil de Vila Rica (1266 quilômetros de Cuiabá), com apoio da Polícia Civil de São Paulo, prendeu um homem suspeito de aliciar vítimas por meio de aplicativo de mensagens, se passando por colegas de escola. Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o investigado, de 51 anos, foram cumpridos em Guaratinguetá (SP).

As investigações iniciaram no mês de abril, quando a mãe de uma das vítimas procurou a delegacia relatando que flagrou uma conversa entre a filha dela, de 9 anos, com uma suposta colega da mesma idade, que havia revelado um “segredo”, contando abusos praticados pelo tio.

A comunicante, então, procurou a mãe da outra menor para comunicar os fatos, ocasião em que descobriu que o telefone celular não pertencia à menina.

Com base nos elementos passados, foram iniciadas as investigações, sendo possível identificar que o suspeito enviava mensagens para as crianças, se passando por amigas de escola, pedindo contato de outras colegas e aliciando as menores para prática de atos libidinosos.

Além de conversas com teor sexual, o suspeito fazia ligações de vídeo com as menores, se dizendo ser um “tio” da colega, a qual simulava ser nas conversas. Durante as ligações, o suspeito ficava sem roupas e se masturbava para as crianças. Mesmo após ter o número de telefone bloqueado pelos pais das vítimas, o suspeito tornava a procurá-las por meio de outros contatos telefônicos.

Diante de todas as evidências coletadas durante as investigações, a equipe policial conseguiu identificar o suspeito, morador da cidade de Guaratinguetá (SP). Foram repressentados mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e quebra dos sigilos telefônico e telemático do suspeito, uma vez que aliciadores de crianças têm geralmente armazenado em suas mídias digitais, como computadores, celulares, HDs e nuvens conteúdo pornográfico de crianças e adolescentes.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Luiz Humberto Mendes Leite, o suspeito enviava mensagem para as crianças, de forma dissimulada, para que, através da confiança gerada com as vítimas, pudesse alcançar o fim de aliciá-las para obter com elas atos libidinosos.

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