A Polícia Civil informou que cumpriu hoje 11 mandados de prisões preventivas e cinco de busca e apreensões domiciliares contra integrantes de uma facção criminosa na operação “Prima Plaga”, em Tapurah (204 quilômetros de Sinop). A investigação iniciou em fevereiro deste ano para apurar o homicídio e ocultação de cadáver do jovem Mateus Ferreira Alecrim, morador da cidade de Nova Maringá.
Segundo a polícia, no dia 25 de fevereiro, os investigadores foram comunicados sobre um membro humano (perna), encontrado descendo as correntezas do rio Arinos. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e coletou o material humano que continha uma tatuagem.
Conforme a polícia, a vítima foi atraída para uma emboscada planejada por seis homens, e como pretexto a vítima foi convidada para fazer programa com um cliente em Tapurah. Ao chegar a cidade, o jovem foi sequestrado e levado para Itanhangá, até uma casa utilizada como ponto de apoio. No endereço a vítima foi morta e esquartejada. Na tentativa de ocultar o crime, as partes do seu corpo foram deixadas em diferentes locais.
Durante as diligências para esclarecer o homicídio, os policiais civis, descobriram pelo desenho de tatuagem na perna localizada, quem seria a possível vítima. Várias testemunhas foram ouvidas. “A equipe apurou que Mateus Ferreira Alecrim não pertencia a nenhum grupo criminoso, contudo sua morte foi motivada por venda de drogas na região sem autorização da facção”, informou a Polícia Civil, através da assessoria.
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