A lei sancionada há pouco mais de um mês, pelo prefeito Emanuel Pinheiro, proibindo o uso de aparelhos celulares em escolas públicas municipais, bibliotecas ou qualquer ambiente com atividades pedagógicas, está sendo adequada na rotina dos quase 50 mil alunos da rede educacional. A medida fortalece o trabalho de orientação ao não uso de eletrônicos em salas de aulas, prática realizada anteriormente pela direção escolar, por meio de advertências verbais, escritas e de contato direto com os pais ou responsáveis.
Na lei consta que os celulares devem permanecer desligados nos locais em que as aulas estiverem sendo ministradas e só podem ser utilizados mediante autorização prévia dos professores, neste caso, o uso restrito apenas à atividades pedagógicas.
A diretora da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Ranulpho Paes de Barros, Rosália Nascimento, relata que dos 1.300 alunos, apenas os de faixa etária mais avançada acolhem bem à ideia e se adaptaram com facilidade. “O publico formado por educandos do período matutino, que são mais jovens e pré-adolescentes, mantém resistência em não usar o celular na sala de aula, devido a idade e às mudanças pelas quais estão passando. Enquanto, por outro lado, os estudantes da noite, em sua maioria adultos, mostraram uma facilidade de adaptação à norma”, explicou.
Entretanto, o uso de celulares nas escolas não representa só pontos negativos. Há casos em que os estudantes os utilizam para a busca de conhecimento, explica a professora Nilvanil Borges da Silva. “No ano passado, tive um grupo de alunas, do 6º ano, que tinha grupo de Whatsapp e elas o usavam para passar conteúdo se alguma delas faltava, por exemplo”, explicou.
Em outros ambientes das unidades escolares, os telefones e equipamentos devem permanecer no modo silencioso, desde que sejam usados com fins educacionais. A informação é da assessoria da prefeitura.