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Sintep protocola reivindicações e presidente diz que objetivo é evitar greve em Mato Grosso

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O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) em Mato Grosso protocolou, na Secretaria Estadual de Educação, as reivindicações aprovadas na assembleia geral, na última semana, em Cuiabá. “Aguardamos audiência com a secretaria e com o governador, para que possamos dialogar. Para que não tenhamos que recorrer à greve. Nossa data base é maio e, até lá, o governo tem bastante tempo para buscar o diálogo”, afirmou, ao Só Notícias, o presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento.

Desde o dia 20, a categoria está em “estado de greve” pela garantia da campanha salarial. Segundo Henrique, os profissionais também cobram o cumprimento do acordo firmado com o governo estadual, que encerrou a paralisação no ano passado. “Pelo compromisso, o governo deveria ter realizado concurso público em janeiro. Até a data da assembleia, ainda não tinha nem autorizado. Além disso, foi estabelecido que, até o dia 30, tem que apresentar um cronograma de recuperação da dobra da política do poder de compra. Mas, até agora, não foi chamada a comissão. Então, isso tudo gera desconfiança na categoria”.

Os trabalhadores, conforme Henrique, também reclamam das alegações de falta de recursos por parte do governo do Estado. “A gente sabe que não é verdade. Sobram recursos no Estado. Agora, com base nestas alegações, o governo nega o direito consignado em lei. Hoje em dia um trabalhador que passa em um curso de Mestrado, por exemplo, não consegue liberação para estudar. Da mesma forma, quem conclui os cursos e pede elevação, para melhorar o salário, está sendo negado. Há uma política de negação de direitos instalada”.

Segundo o Sintep, até o momento, não houve resposta por parte da secretaria sobre as reivindicações.

Conforme Só Notícias já informou, o estado de greve foi decidido por representantes de 96 municípios, na assembleia geral do Sintep, na escola Presidente Médici, em Cuiabá. A mobilização também é contra a reforma da Previdência, do governo federal, e demais reformas que, na análise do sindicato, retiram direitos dos trabalhadores. A decisão, no entanto, não representa paralisação dos servidores que continuarão desempenhando suas atividades normalmente. 

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