A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), deflagrou nesta quinta-feira e sexta-feira, a Operação Rastreio Total, para cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão, expedidas dentro de investigações de crimes de roubos, furtos e receptação de aparelhos celulares. A ação resultou na recuperação de 17 aparelhos celulares smartphones, avaliados em R$ 46 mil.
As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, sendo nove delas cumpridas nas cidades de Goiânia, Anápolis e Inhumas, com apoio das equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais de Goiânia, coordenadas pelos delegados Murillo Leal e Maytan Vinícius. Os outros 10 mandados foram cumpridos nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
Segundo a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, a primeira fase da operação está vinculada a uma investigação em andamento na especializada, que tem como objetivo desarticular uma associação criminosa, que se dedica a furtos de celulares em grande escala, na modalidade arrastão, perpetrados em grandes eventos.
Um dos shows nacionais, alvo do grupo criminoso, ocorreu no dia 2 de março, no estacionamento de uma universidade particular de Várzea Grande. Na ocasião, pelo menos 15 pessoas foram alvos dos criminosos e tiveram seus aparelhos celulares subtraídos, sendo a maioria deles Iphones.
Entre os anos de 2021 e 2024, a equipe da Derf-VG recuperou 365 aparelhos celulares produtos de roubo e furto, chegando a uma soma aproximada no valor de R$ 511 mil, em bens subtraídos. Elaine Fernandes destaca que o celular além de eficiente meio de comunicação se tornou ferramenta de trabalho e geralmente armazena todos os dados da vida pessoal e profissional do seu proprietário, inclusive dados bancários, fazendo com que a subtração do aparelho cause para as vítimas, enormes prejuízos financeiros e emocionais.
“Por meio dessas investigações, além de restituirmos o objeto à vítima, a apreensão do aparelho promove outros impactos positivos na sociedade, pois mesmo nos casos de receptação culposa, no qual é lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, ao final do processo, o receptador poderá ser compelido a prestação pecuniária ou prestação de serviços à comunidade e entidades públicas, beneficiando outras instituições”, explicou a delegada.