O presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido, manifestou para lideranças brasileiras e de outros países, durante a Semana do Clima de Nova Iorque (EUA) que o monitoramento socioambiental mercadológico, a regularização ambiental e a inclusão de produtores são os principais desafios inseridos no programa Passaporte Verde. “A ideia é trazer todos estes temas para o debate. Nossa maior preocupação é avançar no monitoramento sem excluir os produtores de bezerros, em geral pequenos pecuaristas, e que se caracterizam como o elo mais frágil da cadeia produtiva de carne bovina.”
O Passaporte Verde é uma estratégia pactuada entre o setor produtivo e o público para eliminar o desmatamento ilegal de propriedades de pecuária, valorizar a biodiversidade, melhorar o balanço de emissões de gases de efeito estufa e garantir a inclusão social de pequenos e médios pecuaristas. “Também vamos abordar o apoio à intensificação sustentável e o pagamento por serviços ambientais”, completa o presidente, acrescentando que o Imac tem buscado implementar programas junto ao Estado e também intensificar o diálogo com o setor produtivo, como forma de reduzir as chances de exclusão. “Embora as conversas possam ser desafiadoras, elas seguem sendo prioridade para o Instituto, até mesmo porque são os produtores os verdadeiros especialistas no cuidado e na produção da carne bovina. São eles que conhecem os caminhos para a continuidade nas atividades, sem exclusões”, declarou, através da assessoria.
A Semana do Clima é considerada um dos maiores eventos para discussão de questões climáticas do planeta, teve mais de 600 eventos paralelos e atividades híbridas, que se espalham por diferentes lugares de Nova Iorque.