A secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) finalizou no último dia 20 as operações contra extração ilegal de madeira no Parque Estadual Tucumã, em Colniza (1056 quilômetros de Cuiabá). O valor estimado de multas pode chegar a cerca de R$ 4,5 milhões. No interior da Unidade de Conservação, foram destruídos três barracos utilizados como base para a atividade de extração ilegal de madeira e uma ponte que dava acesso ao parque. As ações foram coordenadas pela equipe de Fiscalização de Flora da Sema.
Próximo à unidade, equipe de fiscalização flagrou o exercício de atividade agropecuária em duas áreas embargadas, o que motivou a emissão de multas por descumprir embargo, impedir a regeneração natural e exercer atividade sem autorização.
Duas madeireiras e uma carvoaria foram autuadas e embargadas pela Coordenadoria de Fiscalização de Empreendimentos da Sema. A primeira operava em desacordo com a licença concedida, e a segunda atuava sem licença ambiental Na carvoaria, foi também verificado a existência de 22 fornos para fabricação de carvão vegetal.
Foram apreendidos pelas equipes de fiscalização um total de 3.594,5853 metros cúbicos de madeira nativa sem origem legal comprovada, que estavam depositadas no pátio das duas madeireiras embargadas. As equipes de fiscalização constataram que essa madeira não possuía a documentação necessária que comprove que a extração e o transporte ocorreram respeitando a legislação ambiental. O volume de madeira apreendida é equivalente a 72 caminhões de transporte, com valor estimado de R$ 2,5 milhões.
Também foram aprendidos 60,80 m³ de carvão vegetal ilegal e 625,60 metros estéreos de resíduo de madeira nativa de floresta depositados na carvoaria, que seriam utilizados para a fabricação de carvão vegetal.
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